Tem um pé aqui apertando meu peito. Eu digo para ele parar, mas ele segue, apertando cada vez mais.
Se o meu coração fosse inteligente, não sofreria assim. Mas ele não foi à escola, nem tomou lições particulares. Tadinho. Ele é tão burrinho! Ele acredita em tudo o que lhe contam. Vai das mentiras rotineiras até às super produzidas. Ele é assim, um cão fiel, desses bem bobões, com a língua de fora.
Agora ele tá todo assim murchinho, escondido, depois que levou uma paulada. Daqui a pouco ele levanta e se enche de alegria de novo, como os balões coloridos de gás dos parques, e fica bem lá no alto, voando, que é o que ele mais gosta de fazer.
Um comentário:
Seu blog está muito lindo mesmo! Lindo de morrer! E que história é essa de coração miudinho? Um beijo Lu e mais tarde responderei seu e-mail!
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