Caminho da Lua

29 abril, 2011

Vou dizer pra você que hoje eu quero um denguinho. Um beijo para acalmar essas milhões de letras aqui sambando em meu coração. Chega aqui pertinho que eu vou te contar um segredo, o nosso segredo: há tanta vida em nós!
De vez em quando a gente vai parando para afinar nosso instrumento.

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Apaixonada pelo pôr-do-sol e por girassóis. Esposa, professora e eterna estudante. Chocólatra, aprendiz de fotógrafa e cinéfila que descobriu, felizmente, a grandeza do Teatro. Nasci em Salvador, mas a vida me trouxe a Barcelona, cidade que aprendi a amar. Não é fácil estar longe das conhecidas ruas, mas ninguém disse que seria. Escolher implica sempre em excluir. A vida simplesmente chama, conduz como um rio a um outro lugar, sempre de passagem até chegar ao seu destino. Adoro uma frase que atribuem ao Neruda que diz que “el mundo es demasiado grande para nacer y morir en el mismo sitio”. Enquanto isso, eu aprendo a valorizar as coisas certas, a amar incondicionalmente e a buscar a Deus sem descanso. Tento afastar o que não me faz bem, luto pelo que acredito e não abandono meus sonhos. Escrevendo me expresso melhor, escuto e observo mais do que falo. Chorona com forte tendência a “drama queen”. Às vezes viver dói e o meu trabalho é sarar essa dor a cada dia, porque no final das contas, "todo, absolutamente todo, tiende hacia la armonía". A cada novo dia tento não esquecer de que levarei dessa vida não o que tenha dado prazer aos meus sentidos, mas o que tenha falado ao meu coração e modificado a minha alma. Já viajei muito, mas nunca o bastante para me cansar. Tenho o péssimo costume de começar blogs e abandoná-los, assim como livros. Confesso que sou (infelizmente) indisciplinada para isso, mas vou tentando aqui e ali. Escrever me ajuda a entender a mim mesma, acho que é por isso que eu sempre volto. Adoro o silêncio, sou viciada em café e mate e nunca durmo com a televisão ligada.