26 fevereiro, 2013


O Livro de Jó ensina muitas lições:

1. Deus é soberano. Não conseguimos entender como ele age somente por meio de nossa razão. É preciso que a fé repouse sobre o amor de Deus e sobre o que conhecemos dele. Soberania significa que Deus é onipresente; ele conhece tudo, está presente em todos os lugares, e a sua decisão é a última palavra. Deus é autor de todo o poder do universo.

2. Conseguimos compreender a nós mesmos e o propósito de nossa vida à medida que compreendemos como Deus age. Quando entendemos que a vontade de Deus é boa para nós, que Deus cuida e transmite carinho aos seus filhos –como o fez Jó– isso faz toda a diferença. A fé precisa de um lugar seguro sobre o qual pode se apoiar. Quando um sofrimento profundo ameaça os fundamentos da fé, como aconteceu com Jó, um ataque à nossa fé pode nos destruir , a menos que estejamos firmemente enraizados nessa verdade.

3. Quando tragédias acontecem, enfrentamos a tentação de transformar Deus em nosso adversário em vez de transformá-lo em nosso advogado. Com o antigo Jó, podemos insistir em afirmar a nossa inocência e questionar a justiça de Deus. Ou então podemos nos ajoelhar humildemente e esperar que Deus se revele e que nos mostre seus propósitos para conosco.

4. Batalhas de fé são batalhas pessoais. Cada um de nós entra nas situações aflitivas da vida sozinhos; precisamos testar o caráter de nossa fé em Deus lutando contra forças incontroláveis e conquistando vitórias individualmente. Pode haver momentos em que nossa família e amigos serão arrancados de nós e precisamos enfrentar a situação sozinhos.

(Bíblia de Estudo Plenitude)


Há algum tempo eu li o Livro de Jó e voltando a ele hoje achei algumas passagens grifadas como esta:

“Disse mais Eliú: Achas justo dizeres: Maior é a minha justiça do que a de Deus? Porque dizes: De que me serviria ela?” (Jo 35: 1-3)

“Clamam, porém ele não responde, por causa da arrogância dos maus.
Só gritos vazios Deus não ouvirá, nem atentará para eles o Todo-Poderoso.
Jó, ainda que dizes que não o vês, a tua causa está diante dele; por isso, espera nele”. (Jó 35: 12-16)


Quantas vazes eu procedi como Jó? Inúmeras, toda minha vida. É um livro que eu preciso ler e reler até compreender a grandeza de Deus e aprender a ser mais humilde, não me colocando como vítima das circunstâncias, mas confiando Nele. Há bem pouco tempo enfrentei uma situação de frustração muito grande e pese às minhas orações, leituras e louvor, eu tomei a decisão errada novamente: questionei a Deus. Ainda que tenha fé, tal como Jó, eu não “vi” uma ação de Deus (Jo 35:5), mas um abandono divino. Como eu posso ser tão arrogante ao ponto de ignorar o desacreditar o tamanho do Amor de Deus por seus filhos?

Cada vez que eu enfrento uma situação adversa eu me afundo em preocupações, não durmo bem, nem consigo me concentrar em nada mais que não seja pensar sobre o que está acontecendo. Mesmo orando e entregando as aflições ao Pai –ou pelo menos assim ingenuamente eu penso–, não experimento mudanças em meu interior, sigo desassossegada. E por quê? Porque eu confio desconfiando! Como eu posso proceder assim com relação a Deus? Porque continuo permitindo que minha natureza humana tome as rédeas das situações.

Em outros momentos (iluminados e de verdadeira entrega), eu oro pedindo que Ele me alivie o peso que carrego, e, de repente, eu sinto que ele me foi tirado. Nesses momentos eu experimento uma sensação de liberdade e felicidade que só a confiança em Deus, através da fé, é capaz de proporcionar. A minha luta diária tem sido essa: apenas confiar Nele constantemente.

É muito fácil falar, apoiar-se na Palavra, usar exemplos da vida para convencer alguém de que a fé –no que não vemos– é o caminho de toda a libertação, mas somente através de uma transformação em nosso interior por intermédio do poder do Espírito Santo podemos experimentar a verdadeira Paz.

O proceder de Deus escapa a todo entendimento, e eu tenho experimentado tanto isso em minha vida... Cheguei à conclusão óbvia de que tenho dois caminhos a seguir: me ajoelhar e aceitar o propósito divino para minha vida –longe de ser uma atitude conformista, mas sim humilde–, ou seguir de pé, caminhando por conta própria, ainda que crendo em Deus. É fácil saber qual é a resposta correta, não é? Difícil é pô-la em prática, porque também para isso eu preciso permitir (de forma consciente) que a inspiração divina aja. 

Quando, quando, quando eu vou entender que por mim mesma não posso realizar nada, Senhor?

A fé não é algo que simplesmente brota e fica ali para sempre. Devemos cuidá-la como nosso bem mais precioso. Qualquer que seja ela, e aqui eu não imponho a minha como a verdadeira, mas a que eu experimento.

Eu só peço a Jesus, que foi homem como eu e conhece as minhas fraquezas, que me ajude a vencer a minha carne a cada dia, e que assim como Jó, que conhecia Deus só “de ouvir”, passe a “vê-lo” (Jo 42: 5) em minha vida, passe a vê-lo por uma fé genuinamente humilde.

Amores filosóficos


25 fevereiro, 2013

North and South




Entre um comentário e outro do doutorado (agora estou com “La vida es sueño”) tomo um tempinho para ver alguns filmes e séries, navegar na net e escrever. Deveria estar lendo mais, eu sei, mas ando inquieta, meio sem espaço e paciência. Confesso também que preciso comprar livros. Sinto saudade de passar horas numa livraria, folheando, descobrindo novos autores e obras. Tenho uma lista enorme à espera do momento oportuno. Já li os que trouxe comigo e agora me resta somente a bibliografia da tese e os livros do iPad.

Como não estaremos aqui por muito tempo –nisso eu tenho fé– não posso encher a casa de coisas. Já nem sei como faremos para levar tudo o que já temos aqui... Mas isso é outra história.

Esses dias estou numa fase meio “Literatura Inglesa” da minha vida, revendo minhas séries e filmes preferidos. Acho que os 200 anos "Pride and Prejudice" me influenciou um tiquinho.

No outro post eu comentei como me lembrava das aulas de Literatura Inglesa da universidade. Lembro-me de Beth falando de Jane Austen e de como houve tanto preconceito com sua literatura, considerada como “frívola”. Somente com o tempo a crítica viu a sua produção como uma rica fonte de referências de seu tempo.



Ainda que haja muita futilidade em determinados personagens (coisa bem típica da época), há outros que nos encantam –pelo menos a mim. Havia uma maneira de ser tão mais delicada que agora. Um olhar, uma palavra, um leve toque tinha a força de mudar tudo. As mulheres eram mais românticas e os homens também, sempre cheios de esperança e honra. Lindo.



Esse fim de semana assiti (novamente, outra vez) “North and South”, serie da BBC baseada na obra da britânica Elizabeth Gaskell (1810-1865).
A obra conta a história de Margaret Hale (Daniela Denby-Ashe), uma jovem encantadora do sul da Inglaterra que precisou se mudar, juntamente com sua familia, para o norte industrializado do país, após seu pai abandonar a vida de clérigo. A mudança das paisagens verdes do sul à cinzenta Milton trará consigo uma nova e desconhecida realidade, a das relações entre patrõres e empregados daquela região. Margaret logo se dará conta de como são ditas relações, especialmente porque se torna muito amiga de Bessy, uma trabalhadora da fábrica de algodão do jovem John Thornton (Richard Armitage).



John Thornton, um orgulhoso empresário, terminará se apaixonando por Margaret Hale, chegando a pedir-lhe em matrimônio, mas ela rejeita os seus sentimentos, primeiro porque ainda não está apaixonada por ele e também porque não aceita a maneira com ele trata os seus empregados. Com o passar do tempo, Margaret se dá conta de que ama Thernton, e ele, influenciado por Margaret, também modifica sua maneira de lidar com seus funcionários. A série guarda um final lindo!!!



A produção da BBC, que foi ao ar em 2004, foi adaptada para a televisão por Sandy Welch e dirigida por Brian Percival.



Cena final da série:



Curiosidade: Buscando mais trabalhos de Richard Armitage, descobri que o mais novo filme dele foi "O Hobbit", como Thorin. Logo eu vi que aquele anão estava muito lindo! Hahahah...

23 fevereiro, 2013

Jane Eyre



Soy una de esas fans incansables e incurables de las adaptaciones cinematográficas y televisivas de las obras literarias, y aunque no sea ésta la mejor manera de conocer una obra. Como vivimos en una sociedad extremadamente visual y muy influenciada por la tecnologia, es un placer poder ver a algunos de mis libros favoritos en la pantalla (comúnmente la del ordenador). Las adaptaciones de la BBC son siempre las mejores, especialemente por sus personajes masculinos (Aja!). Estuve mirando desde ayer (nuevamente, otra vez) la adaptación de la obra de Charlotte Brontë publicada en 1847, Jane Eyre, del 2006. Seguramente, las adaptaciones hechas para la tele, como son más extensas, poseen más detalles sobre la obra literaria que no las que son hechas para el cine.



Esta producción de la BBC está dividida en 4 episodios y es, de verdad, maravillosa. Los protagonistas son Ruth Wilson (Jane Eyre) e Toby Stephens (Edward Fairfax Rochester).



Siempre me acordaré de las clases de Literatura Inglesa de Elizabeth Ramos en la uni. Buenos tiempos aquellos.



Algunas de las últimas adaptaciones de Jane Eyre:

•1983: Miniserie de la BBC (10 episodios), de Julian Amyes, con Zelah Clarke y Timothy Dalton.
•1996: Película de Franco Zeffirelli,  con Anna Paquin, Charlotte Gainsbourg y William Hurt.
•1997: Película de Robert Young, con Samantha Morton y con Ciaran Hinds.
•2006: Miniserie de la BBC (4 episodios), de Susanna White, con Ruth Wilson y Toby Stephens.
•2011: Película de Cary Fukunaga, con Mia Wasikowska y Michael Fassbender


22 fevereiro, 2013

Classic American Literature on Film



(http://listology.com/list/classic-american-literature-film)

Shakespeare (Classic Literature on Film)



(http://listology.com/list/classic-literature-film-shakespeare)

Classic Literature adopted for films or TV




(http://www.listology.com/list/classic-literature-adopted-film-or-tv)