Há nela uma dor calada, um suspiro doído que leva ao mundo uma angústia antiga.
Pergunto-me como ela consegue seguir com tanto peso nos cestos, como pode caminhar com pés tão trôpegos, carregar tamanha ausência de ser.
Ela sorri forçada, abraça o outro com feicidade dissimulada, olha nos olhos deles à procura de respostas que nunca virão.
Carrega em si um fardo. Existir.
Suas narinas já não respiram há muito um ar livre de lembranças, ao contrário, a cada inspirar uma nova recordação perdida, a cada expirar, uma canção morrida.
E segue assim, nas ausências, nas reentrâncias de si mesma, ruminando o que já não lhe resta.
3 comentários:
Luazinha, muito bom ler você e saber que está amando loucamente... Sim, porque um texto assim só quem ama é que escreve... Bjs
Olá Luarzinha do meu coração! Vim agradecer sua visitinha naquele abandonado almanaquinho! Fiquei muito feliz pela lembrança dos bons tempos. E veja se não encontro outro desaparecido: o Betão, aqui... Abraço pros dois! Parabéns pelas talentosas letras harmoniosamente juntadas!
Olá Luarzinha do meu coração! Vim agradecer sua visitinha naquele abandonado almanaquinho! Fiquei muito feliz pela lembrança dos bons tempos. E veja se não encontro outro desaparecido: o Betão, aqui... Abraço pros dois! Parabéns pelas talentosas letras harmoniosamente juntadas!
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